A Natura , empresa brasileira de cosméticos conhecida por seu compromisso com a sustentabilidade, anunciou um novo projeto ambicioso: alcançar a autossuficiência na produção de óleo de palma até 2035.  A iniciativa, que se baseia em um modelo inovador de negócio com créditos de carbono, promete gerar impacto positivo na Amazônia e fortalecer a posição da Natura como líder em práticas sustentáveis . O desafio do óleo de palma: O óleo de palma é um ingrediente importante na indústria cosmética, mas sua produção tradicional está associada a diversos problemas como o desmatamento, a exploração de mão de obra e as emissões de gases de efeito estufa. A Natura reconhece esses desafios e busca alternativas mais sustentáveis para atender à sua demanda por essa matéria-prima. A solução inovadora: A empresa investirá na implantação de 45 mil hectares de Sistemas Agroflorestais de Palma (SAF) no Pará até 2035.  O SAF é um modelo de produção que integra a palma com outras espécies de árvores, pro

A Natura, empresa brasileira de cosméticos, vem se destacando por seu compromisso com a sustentabilidade . Um estudo recente, publicado na revista científica Management Science , comprova que a atuação da empresa na Amazônia está contribuindo para a preservação da floresta e a geração de renda para as comunidades locais. Modelo de negócio inovador: A Natura se diferencia por utilizar ingredientes naturais da Amazônia em seus produtos. Isso cria uma relação de interdependência entre a empresa e a floresta, incentivando a sua preservação. Impacto positivo: O estudo analisou dados georreferenciados e concluiu que a atuação da Natura na Amazônia resultou em: Redução da conversão de áreas de floresta para soja e milho: Entre 2000 e 2018, a empresa evitou o desmatamento de aproximadamente 18 mil km² – área equivalente a quase todo o estado de Sergipe. Preservação da biodiversidade: A iniciativa contribui para a proteção da fauna e flora local, garantindo a continuidade dos serviços ecossist